COMO MANIFESTAR SEU AMOR POR UMA CRIANÇA?

Adoramos nossas crianças. Mas, será que isso basta para que se sintam amadas? Como expressar nosso amor e fazer com que se sintam queridas? Esta é uma pergunta muito importante, pois o que deriva dessa questão pode afetar o desenvolvimento da criança. O tipo de relacionamento estabelecido com os pais será fator determinante no nível de autoestima da criança.

Amar é, principalmente, aceitar o outro incondicionalmente.

A criança sente-se feliz de ser quem é, pois percebe que é amada pelos pais. Isso não se aplica apenas aos pais, mas a qualquer adulto que conviva com a criança. Exemplo: uma professora que critica e exige demais pode afetar negativamente a autoestima do/a aluno/a.

Ao contrário de esperar que a criança se molde de acordo com as expectativas dos adultos, significa aceitá-la como é: fisicamente, em termos de temperamento, preferências e desenvolvimento (“sua irmã tem uma bela caligrafia desde os cinco anos, enquanto ele, aos 10, tem letra ruim”). Evite comparações, rótulos e julgamentos!

Exemplo: “talvez seja muito distraído e se esqueça das coisas largadas por todos os lados”. Ajude-o a tentar se organizar em vez de criticá-lo pela falta de atenção ou chamá-lo de bagunceiro.

Amar é passar o tempo juntos.

Em um encontro verdadeiro, o adulto está focado 100% na criança. Estou presente física e mentalmente enquanto brincamos por alguns instantes no chão da sala ou no parque. A criança se sente valorizada ao se ver no centro das atenções da mãe e do pai: “Se eles estão aqui brincando comigo é porque devo ser importante”. A brincadeira é muito importante para os pequeninos. Daí a satisfação de brincarem com os pais. O ideal é que as crianças escolham o que fazer. Nosso papel, nessas situações, é, simplesmente, segui-las, sem ditar ordens ou tentar ensiná-las. O objetivo principal é estar junto delas.

Isso não precisa acontecer a todo momento. A criança tolera o fato de não ser o centro das atenções durante a maior parte do dia, contanto que tenha seu tempo prazeroso com os pais.

Amar é transmitir confiança e segurança à criança.

  • Palavras sinceras, honestas e genuínas fazem a criança confiar no adulto.
  • Responder com presença e empatia, quando a criança não precisa de nós, faz com que se sinta segura. Empatia significa colocar-se no lugar da criança para entender seu ponto de vista.
  • Aceitar os sentimentos da criança sem tentar modificá-la ou julgá-la. Não chamá-la, por exemplo, de má, medrosa ou mandona.
  • Aceitar o fato de que a criança e seus pais podem ter gostos diferentes. Não criticá-la por isso.
  • Sei que sou especial para a mamãe/o papai. Apesar de ficarem bravos comigo de vez em quando, eles continuam gostando de mim e sou o que há de mais precioso na vida deles.

Exemplos:

Quando estou no parque e algo me faz chorar, mamãe vem ver o que está acontecendo. Ela me ouve, tenta me entender e ajuda com uma solução.

Exemplo: sou um pouco tímido e, nas festas de aniversário, fico grudado na mamãe até criar coragem e chegar perto das outras crianças. A mamãe me deixa ficar perto dela. Não fica brava nem me força a ir com os outros,

Exemplo: Disse à mamãe que não queria um irmãozinho e ela me contou que é normal que eu me sinta assim. Que alívio! A mamãe me entende.

Exemplo: Se digo ao papai que estou com medo, ele não debocha de mim. Ao contrário, pede que eu fale mais sobre esse medo.

Ama écolocar em palavras.

  • Elogios. Poder dizer à criança que apreciamos seu esforço ao nos ajudar a carregar as sacolas do supermercado ou ao arrumar seus brinquedos em caixas. E também por sua generosidade, emprestando a bola ao amigo.
  • O quanto são especiais e únicas para nós. As qualidades que vemos nelas.
  • Incentivá-las diante das dificuldades. Dizer: “Você é capaz!”.
  • Perguntar a elas o que sentem.

O amor se expresa por meio do contato físico:

  • Beijos, abraços, tapinhas nas costas e o enlace das mãos. As demonstrações físicas de carinho variam culturalmente.
  • Quanto mais novinha a criança, maior é a importância de um contato próximo com o adulto para seu desenvolvimento físico e emocional.
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